terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Enfrentando os Desafios da Representação em Espaços Participativos

          Organizado pelo Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), a publicação da cartilha  "Enfrentando os Desafios da Representação em Espaços Participativos" é resultado de pesquisas e discussões realizadas nos últimos anos em torno do tema da representação da sociedade civil em espaços participativos. Ela tem autoria de Monika Dowbor, Peter Houtzager e Lizandra Serafim, pesquisadora da área de participação popular do Pólis. “A proposta foi fazer um material mais didático a partir destes resultados e discussões, que poderá ser usado em atividades formativas”, afirma Lizandra.

          Segue o link para acesso à cartilha "Enfrentando os Desafios da Representação em Espaços Participativos".
          Baixar Cartilha (Site Polis)

Fonte: Ascom/ Instituto Polis

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Criação de Fórum mobiliza comitês


Esforços unificados para realização de um trabalho de qualidade. Essa foi à pauta da reunião realizada na ultima sexta - feira, 4, no escritório regional norte do Instituto Mineiro de Gestão das Águas, IGAM, sobre a criação do Fórum de Debates sobre a Gestão das Águas no Semi-árido Mineiro – Águas do Sertão. Dentre os presentes, representantes dos Comitês de Bacia Hidrográficas, das regiões do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha, a CODEVASF, DNOCS E IDENE, puderam debater acerca da importância da criação de um espaço voltado para a articulação dos comitês.

A proposta é a criação de uma entidade que seja capaz de fortalecer os comitês do semiárido, ou seja, possibilitar que todos os CBH’s se ajudem mutuamente por meio de troca de experiências e, assim, sejam capazes de crescer dentro de seus contextos e deliberar sobre o gerenciamento regionalizado dos recursos hídricos. Foram discutidas também questões relacionadas à necessidade de capacitação técnica voltada para as peculiaridades do semiárido, onde os Conselheiros dos Comitês tem atuado para encontrar soluções eficientes para problemas existentes em suas bacias. Foram levantadas algumas dessas dificuldades como a gestão dos reservatórios e rios intermitentes, a gestão das águas subterrâneas, o uso indevido da água, o desconhecimento da disponibilidade hídrica bem como a falta de sensibilização a respeito da necessidade de preservação desse recurso.

Na ocasião, os representantes puderam dizer como querem que esse Fórum atue para a resolução dos itens levantados. Uma possibilidade seria fomentando a gestão articulada dos Comitês de Bacia, o que permite a socialização dos projetos existentes em matéria de gestão de águas, pois, só assim, todos terão acesso às ações que acontecem, como disse o Gerente Regional do IGAM-NM, Rafael Sá. Para ele “é preciso pensar nas obrigações e competências do comitê como um todo, mas com foco em sua função principal, deliberar e normatizar regionalmente o gerenciamento das águas. Para tanto, deve-se promover um apoio técnico aos Conselheiros, fato de extrema importância na realização de um trabalho eficiente”. Ainda segundo Rafael, “é importante que esse conhecimento teórico disponível nas entidades de ensino da região seja colocado em prática, saia dos papéis e complemente todo o esforço que é desprendido na mobilização da sociedade, visando sempre sintonizar o meio ambiente com o desenvolvimento econômico e social”, completou.
Para a conselheira do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio Sá Francisco, CBHSF9 Alda Maria de Souza, “a criação do Fórum traz resultados significativos no sentido de resolver problemas locais, tendo em vista que através do mesmo, os Comitês podem se ajudar e tornar forte o elo homem - meio ambiente”. Outro ponto que Alda avalia ser positivo, é a abertura que o Governo tem dado para que os Comitês, sempre com liberdade, na solução dos problemas existentes.