terça-feira, 21 de setembro de 2010
Plano de Recursos Hídricos para Minas e as Gerais
O PERH-MG também expôs a necessidade traçar de estratégicas tornem possível o desenvolvimento sustentável, superar atuais conflitos em decorrência da escassez de água em determinados pontos do Estado. E impedir conflitos envolvendo Estados que partilhem de uma mesma bacia hidrográfica sejam gerados. O plano também tem como fundamento, a mobilização e fomentação de para induzir as novas iniciativas de que procuram neste momento a participação de todos os segmentos sociais envolvidos na gestão dos recursos. A proposta caminha para a integração Estadual na Gestão Hídrica entre recurso e usuários, como forma de desenvolvimento. O plano visa à necessidade do melhor aproveitamento da água como estratégia e ponto de partida para trazer mais benefícios às comunidades, visando sempre que esse desenvolvimento ocorra de forma sustentável. O apoio aos comitês de bacia é também um dos argumentos desse planejamento. São eles os responsáveis diretos pelo gerenciamento do recurso local nas comunidades. A água mesmo sendo um bem de domínio público necessita de uma administração efetiva e participativa que possibilite o acesso e de forma igualitária a toda sociedade.
Um ponto de grande relevância na discussão foi a necessidade que participantes encontram em buscar além do planejamento, uma humanização desse processo. Baseados na idéia que a burocracia impede que os recursos financeiros, que poderiam ser utilizados na preservação e desenvolvimento das regiões cheguem aos municípios. De acordo com alguns presentes as prefeituras deixam de participar dos benefícios disponíveis pelo governo, porque desconhecem os métodos para chegarem aos recursos. Dessa forma, permitem a existência de empresas que não se preocupam em ter responsabilidade ambiental, não apenas por submissão, mas por falta de argumentos suficientes em defesa de seus potencias naturais.
O lançamento de um plano para o Estado de Minas deve levar em consideração a diversidade existente tanto no clima como dos terrenos, e no próprio ecossistema de que compõem o Estado de Minas e das Gerais. O plano desejado pelos presentes precisa em primeiro momento, atender as necessidades do Norte mineiro e não nivelar os problemas, como proposto inicialmente. A estratégia idealizada por entidades como a Unimontes, representada pela professora Yara Maria, a Fiemg, por Ézio Dariolli e o, coordenador do IGAM da Regional Núcleo Norte, por Rafael Sá, busca priorizar, um plano que fale não apenas de Minas, mas das Gerais. Foi nesse esforço que mantiveram as indagações sobre o quanto a região cárstica do Semiárido Norte mineiro seria beneficiada com implantação deste Plano. Várias propostas de melhorias foram lançadas para que fossem anexadas ao plano, no intuito de atender melhor as populações envolvidas, Populações que hoje precisam ter a consciência de que a melhor forma de vencer a seca é aprender a conviver com ela. O desejo de libertar- se das inconstâncias climáticas para conseguir dignamente sua sobrevivência é a principal motivação para adesão dos projetos que tragam o tão sonhado progresso, na esperança de que com ele também venha autonomia social do sertanejo. Mas é preciso pesar a que custo ele deve ter para o meio ambiente.
O desenvolvimento gerado por empresas que vierem a se instalar nas comunidades do semiárido, deve se adequar não apenas de forma estrutural, mas, de modo a dar condições para que a população consiga usufruir do progresso, que isso se torne uma prioridade para sua existência. A criação de aparatos técnicos eficiente é uma necessidade para que órgãos como IGAM e Suprams, entre outros, que lidam diretamente com a liberação de outorgas, possam traçar um banco de dados que mapeie os recursos hídricos, assegurando a preservação deste recurso. É preciso conhecer o quanto desse recurso há disponível para então, administrar, com qualidade e quantidade suficiente que atenda as necessidades de suas populações.
Para a analista ambiental do IGAM, Claudia Beatriz, a realização da oficina foi de grande importância, por permitir a verbalização de anseios dos presentes na construção do plano. Deixou clara a importância da inclusão de todos os segmentos sociais, tanto de usuários como demais segmentos, para que a água pertencente às bacias e nascentes traga além da sobrevivência humana, seu progresso social, visando sempre a melhoria das regiões, com geração de renda e consciência para o uso dos recursos naturais.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
ARTICULAÇÃO ÁGUAS DO SERTÃO
II PRÉ-ENCOB
FÓRUM MINEIRO DE COMITÊS
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Projeto Guarda Chuva
O que é o projeto?
O Projeto Guarda Chuva é um instrumento de promoção da cidadania das famílias agricultoras do Semiárido mineiro, nas regiões do Norte de Minas e vale do Jequitinhonha. Através da mobilização social, o Projeto trabalha ações que ampliam e fortalece a convivência com o Semiárido.
Cisterna que Guarda a Chuva
A cisterna ou caixa d’água, como é conhecida pelas famílias agricultoras de Minas Gerais, supre a necessidade de água para o consumo humano, oferecendo água de qualidade durante todo o período de estiagem e melhorando a saúde da família. Ela é perto de casa, o que evita as longas caminhadas em busca do que beber. A cisterna é uma tecnologia simples, de baixo custo e adaptável a qualquer região. Ela é feita de placas pré-moldadas, construída pela própria comunidade e serve para armazenar a água de chuva colhida de calhas dos telhados das casas.
Execuções
Construção de 2 mil cisternas de 16 mil litros de captação de água de chuva para consumo humano (beber e cozinhar) de duas mil famílias agricultoras.
Encontros microrregionais e regionais:
São Momentos de Formação para o exercício da cidadania com temas que envolvem a discussão de políticas publicas voltadas para a realidade do Seminário mineiro.
Comunicação:
Contribui estrategicamente na formação e mobilização das entidades e famílias agricultoras, na sensibilização do poder público para os direitos dessas famílias e na divulgação para a sociedade de uma outra imagem do Semiárido, mostrando suas riquezas e potencialidades.
Capitação e Recapacitação em Gerenciamento de Recursos Hídricos (GRH)
O Projeto ira capacitar 2 mil famílias cadastradas para gerenciar e utilizar de forma adequada os recursos hídricos de suas comunidades e a água da cisterna. Também serão recapacitadas 600 famílias que participaram do Programa Um Milhão de Cisternas Rurais – P1MC.
Formação de Capacitação das Comissões Municipais
A Comissão Municipal é o elo entre a entidade executora e as comunidades rurais onde o projeto atua. Ela é formada por entidades da sociedade civil de representação municipal, como conselhos, associações, ONGs, sindicatos, pastorais sociais, entre outras.
É papel das Comissões Municipais:
• Apoiar todo o processo do projeto
• Participar e valorizar os espaços formativos
• Definir as comunidades beneficiadas e participar do processo de seleção das famílias
• Mobilizar a comunidade para encontros e intercâmbios
• Acompanhar a relação com os fornecedores locais
• Acompanhar a construção e a implantação das cisternas
• Fazer articulações com o poder público local
• Organizar as lutas populares, discutindo questões que envolvem a convivência com o Semiárido e propondo projetos e ações
• Comunicar os resultados, conquistas e desafios que surjam ao longo do projeto.
ASA Minas
É uma rede formada por cerca de 170 entidades da sociedade civil, que luta pelo desenvolvimento social, econômico, político e cultural do Semiárido mineiro, nas regiões do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha. Desde 1999, a ASA Minas trabalha na construção de processos participativos através de uma proposta de convivência com o Semiárido do Vale do Jequitinhonha e o Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Norte de Minas, que, por sua vez, são formados por entidades como sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais, associações de agricultores e agricultoras, cooperativas de produção, igrejas, pastorais sociais, ONGs de desenvolvimento e ambientalistas. A ASA Minas faz parte da ASA Brasil, junto às articulações dos outros estados do Semiárido brasileiro.
Onde o Projeto Acontece?
Norte de Minas: Bocaiúva, Bonito de Minas, Chapada Gaúcha, Francisco Sá, Grão Mogol, Ibiracatu, Janaúba, Januária, Mirabela, Montes Claros, Pintópolis, Porteirinha, Riacho dos Machados, Santa Cruz de Salinas, São Francisco, Serranópolis.
Vale do Jequitinhonha: Araçuaí, Cachoeira do Pageú, Chapada do Norte, Comercinho, Coronel Murta, Francisco Badaró, Felizburgo, Itinga, Jequitinhonha, Minas Novas, Monte Formoso, Turmalina, Veredinha e Virgem da Lapa.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Ecologia e Missão
A saga da industrialização do Ocidente continua com todas as suas contradições. Nos últimos cem anos, deu-se o carvão. Em seu lugar, o petróleo assume a absoluta liderança com fonte de energia, especialmente no mundo do transporte. Trens, automóveis, caminhões, ônibus, aviões, navios e milhares de tipos de maquinas são movidos pelo ouro negro. O produto final do CO2, em toneladas, polui os ares, aquece a atmosfera, afeta a camada de ozônio. Toda uma ladainha se ouve cada dia sobre os efeitos nefastos do dióxido de carbono. No entanto, as montadoras de veículos crescem e lançam no mercado milhões de automotores.
Agora, sim, a destruição da natureza adquire dimensões alarmes. Todo um conjunto defeitos colaterais se soma. Escapam-se à previsão os efeitos que essa ultima onda industrialista esta a provocar. Se, de um lado, tomam-se medidas de preocupação, de controle, de outro, burlam-se essas mesmas medidas com enorme cumplicidade do Estado e dos próprios cidadãos.
O inchamento das metrópoles, especialmente no hemisfério sul, tem produzido processos combinados de agressão à natureza. Destruição de áreas verdes, poluição crescente das águas, aumento indiscriminado de veículos com a conseqüência poluição do ar, aquecimento do ambiente por diversos fatores conjugados, acúmulo de lixo não tratado, surgimento de doenças endêmicas a ponto de transformar-se em pandemia. No final da linha está a degradação da vida humana e de toda a vida. Perde-se o equilíbrio da natureza por força da agressão tecnológicas moderna. Ganha-se em certa comodidade, mas paga-se o preço da qualidade de vida para os humanos e da conservação do meio ambiente.
J. B. Libanio, sj
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Água: uma graça de Deus
domingo, 21 de março de 2010
Dia Mundial da Água
Rafael Alexandre Sá
Coordenador do Fórum de Debates Águas do Sertão
sexta-feira, 12 de março de 2010
Processo Eleitoral no CBH Afluentes Mineiros do Alto Jequitinhonha
- Grão Mogol: Sede do CBH-JQ1, rua Doutor Cristiano Rello, 40, centro, Grão Mogol, Cep 39570-000, no horário de 9h às 12h e de 13h às 17e 30h.
- Montes claros: IGAM Núcleo Norte, rua José Maria Alkimim, 133, bairro jardim São Luiz, Montes Claros, CEP:39401-047, No horário de 9h às 12h e de 14h às 17h;
- Belo horizonte: Sede IGAM, rua Espírito Santo, 495, 12º andar, NACBH, centro, Belo Horizonte, CEP:30160-030, no Horário de 8h às 12h e de 14h às 18h.
- Site IGAM: www.igam.mg.gov.br/comites-de-bacias/processo-eleitoral
segunda-feira, 1 de março de 2010
Seca e Calor
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Rio Gorutuba
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
SOCIEDADE, ATENTE!!!!!!
domingo, 17 de janeiro de 2010
Os recursos hídricos no semiárido
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Conflitos em torno do uso da água: Uma saída viável.
O Brasil possui uma das maiores reservas de água do planeta, mas ainda assim nem todos os brasileiros têm acesso à água em quantidade e com a qualidade suficientes. Nossa água precisa abastecer populações, atender indústrias e irrigar áreas agrícolas; essa tarefa tem se tornado cada vez mais difícil, com o crescimento do consumo, a poluição dos mananciais e a concentração populacional e da atividade econômica em áreas com pequena disponibilidade hídrica.
Há uma década, depois de longa tramitação no Congresso Nacional, foi promulgada a Lei 9.433/97, que estabeleceu a nova Política Nacional de Recursos Hídricos. Definiu-se então a água como um bem de domínio público, cujos usos prioritários seriam o abastecimento humano e a dessedentação animal, e cuja gestão deveria se dar de maneira descentralizada e participativa. A mesma Lei estabeleceu os chamados “instrumentos de gestão”, a saber: o plano de recursos hídricos; a outorga de uso; o enquadramento; os sistemas de informação; e a cobrança pelo uso. No entanto, de forma geral a efetivação dessa Política tem se dado de forma muito lenta no país, o que é comprovado pela qualidade das águas dos rios – que não tem melhorado.
Nesse cenário, situações de conflito entre usuários – que precisam enfrentar a redução da quantidade ou da qualidade da água disponível – continuam ocorrendo. O crescimento populacional e econômico, por sua vez, implica o incremento do uso da água, tornando as situações de conflito mais acirradas. Soluções práticas se fazem necessárias.
Uma dessas soluções é a alocação negociada de água, que consiste em um conjunto de ações devidamente articuladas tendo como objetivo a organização dos diversos usos da água em um determinado reservatório ou trecho de rio. Na alocação, busca-se atender minimamente a todos os usuários, levando-se em conta tanto as demandas quanto as incertezas em relação à disponibilidade.
Informa-se que a alocação negociada de água foi aplicada de forma pioneira no país na década de 1990, no Estado do Ceará, pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos, em parceria com a Secretaria de Recursos Hídricos do Estado e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Naquela época, a alocação era desenvolvida em reservatórios destinados, principalmente, ao abastecimento humano, à dessedentação animal e à irrigação. Posteriormente, processos de alocação passaram a acontecer em bacias hidrográficas daquele Estado, caso do Jaguaribe e do Banabuiú.
É importante destacar que a alocação negociada de água não foi definida, na Lei 9.433/97, como um dos instrumentos de gestão. No entanto, ela tem se tornado um deles, na prática. Além do mais, a alocação tem induzido uma maior utilização de dois outros instrumentos – a outorga e o sistema de informações –, os quais são utilizados ao longo do seu desenvolvimento.
Por outro lado, o processo de alocação implica tanto a participação direta dos usuários de água e dos demais interessados quanto a existência de um colegiado representativo capaz de administrar os acordos em torno do uso da água, que pode ser um Comitê de Bacia ou uma Comissão Gestora de Reservatório. Dessa forma, a alocação fortalece o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), conjunto de órgãos e colegiados com competências relacionadas com a gestão da água. Verifica-se, assim, que a alocação contribui para o avanço da Política Nacional de Recursos Hídricos, ao favorecer a implementação de instrumentos de gestão e do SINGREH.
A alocação, conforme já mencionado, pode ser definida como um conjunto de ações devidamente articuladas, com o objetivo de organizar os diversos usos da água em um determinado reservatório ou trecho de rio – ou seja, trata-se de gerenciar as águas. Para atingir seus objetivos, o processo de alocação associa o uso de técnicas computacionais de apoio à decisão com o forte envolvimento dos usuários de água e demais interessados, que são chamados a conhecer o problema, a negociar e a tomar decisões. As etapas que integram o processo de alocação são as seguintes:
- A divulgação do processo utiliza técnicas de Comunicação Social, e tem como meta apresentar o problema para a Sociedade de forma clara, destacando o objetivo da alocação e a importância da participação de todos os interessados no processo de negociação e decisão que acontecerá em breve;
- O cadastramento dos usuários de água situados no reservatório ou curso d’água objeto do trabalho tem como meta identificá-los, bem como conhecer a sua localização, as suas necessidades hídricas mensais e as finalidades de uso, entre outros aspectos;
- A obtenção dos dados relacionados com o problema, o seu compartilhamento entre os técnicos dos órgãos envolvidos e a definição de cenários de solução são o momento no qual se lança mão de equipamentos e sistemas de monitoramento de quantidade e de qualidade da água; nesta etapa também se utilizam modelos computacionais capazes de simular diversas possibilidades de comportamento de um reservatório ou curso d’água, levando-se em conta tanto consumos variados por parte dos usuários quanto a ocorrência de chuvas mais ou menos abundantes – trata-se dos cenários;
- A assembléia dos usuários, em geral aberta também a órgãos públicos e entidades da Sociedade Civil, é a próxima etapa; nela são apresentados as avaliações e os cenários identificados; em seguida, a assembléia discute as possíveis cotas de uso da água para cada usuário, levando sempre em conta o risco de um período chuvoso desfavorável; definidas as cotas, celebra-se o chamado “Pacto de Alocação”, que vigorará por determinado período de tempo; a assembléia então delega a um colegiado representativo – por exemplo, uma Comissão Gestora de Reservatório a responsabilidade de acompanhar o atendimento ao Pacto;
- Com base nas definições da assembléia, o órgão gestor pode então emitir as outorgas de uso, instrumento que assegura ao usuário o direito de utilizar a água de uma determinada fonte, com uma vazão e finalidade determinadas, e por um período pré-definido; outorgas associadas a um processo de alocação poderão ter seus termos modificados em função de mudanças no Pacto de Alocação;
- O colegiado representativo deve se reunir com certa periodicidade ou em função de uma crise; nessas reuniões serão avaliados o cumprimento do Pacto e os seus resultados; caso seja necessário, o colegiado poderá solicitar providências ao órgão gestor ou recomendar à assembléia geral modificações no Pacto; e finalmente, após um determinado período, previamente acordado, é realizada nova assembléia, na qual poderão ser definidas novas cotas de uso, em função dos resultados obtidos; o colegiado representativo também poderá ter, nessa oportunidade, sua composição renovada; fecha-se assim o ciclo da alocação.
Verifica-se claramente que o desenvolvimento de um processo de alocação negociada não envolve altos custos, tanto financeiros quanto em termos de recursos humanos. Órgãos direcionados para a gestão das águas são capazes de desenvolver a alocação: basta que contem com uma estrutura mínima e que sejam capazes de mobilizar os usuários envolvidos na questão.
A alocação negociada estabelece regras claras para o uso da água, definidas com forte participação dos próprios interessados. Assim, o risco de escassez é reduzido – e também a possibilidade de conflitos, com o atendimento mínimo a todos os usuários e a abertura de canais de negociação entre eles.
Processos de alocação vêm sendo implementados com bons resultados em algumas regiões do país. Além das experiências no Estado do Ceará, existem hoje registros de processos de alocação em reservatórios situados nos Estados da Bahia e de Minas Gerais e em trechos do rio Piranhas-Açu, entre os Estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte.
Diante de todos os percalços na concretização da Política Nacional de Recursos Hídricos, e em especial de seus instrumentos, soluções alternativas se impõem para minimizar os problemas decorrentes da escassez de água, do seu uso desordenado e da degradação dos mananciais.
Paulo André Barros Mendes é MSc. em Gestão Ambiental e Territorial (UnB)
Juliana Ferreira Lorentz é Geógrafa e Mestranda em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais (UFMG)